sexta-feira, 29 de agosto de 2008

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Organizem...


...as vossas gavetas e armários.
São locais excelentes para guardar todo o tipo de coisas. Mas sem uma boa gestão do espaço, podem ter dificuldade em encontrar alguma coisa.
Para evitar que isto vos aconteça, deixo algumas ideias para pôr em ordem o vosso dia-a-dia.
Primeiro, livrem-se de trapos velhos; só ocupam espaço e ganham pó. Não tenham pena de deitar roupa fora. Separem aquela que têm a certeza que já não vão usar, porque passou de moda ou simplesmente porque já está suficientemente gasta para usar. 

Um dia, ao tentar resolver um problema, daqueles que nos perseguem e teimam em assombrar-nos como fantasma, fui confrontada com esta insolência"não queiras arrumar as tuas gavetas todas agora, querida". E assim fui impedida, mais uma vez de resolver O problema.
Meditei sobre isto e pensei em quantas gavetas tinha por arrumar? Como podia viver feliz e serena sem as ter organizadas? Como viver com trapos, coisas que não uso, memórias desnecessárias que me obrigam a ficar presa ao passado?
Decidi arruma-LA. Não podia efectivamente arruma-las todas, mas podia arrumar AQUELA. 

Sobrou tanto espaço para guardar coisas novas, cheias de cor e alegria. Renovei as energias do meu armário e senti-me mais feliz e pronta. Pronta para guardar de forma selectiva em vez de ocupar espaço com trapos velhos cheios de pó.
Acreditem, é um bom começo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ReComEçaR

"Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "RECOMEÇAR".

RECOMEÇAR é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais importante... Acreditar em você de novo.
Sofreu muito neste período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque fechou a porta até para os anjos...
Acreditou em tudo que estava perdido?
Era o início de tua melhora...

Onde você quer chegar? Ir alto? Sonhe alto...QUEIRA O MELHOR DO MELHOR...
Se pensamos pequeno...Coisas pequenas teremos... Mas se desejarmos fortemente o melhor e PRINCIPALMENTE LUTARMOS PELO MELHOR... O melhor vai se instalar em nossa vida.

Porque sou do tamanho daquilo que vejo. E não do tamanho da minha altura."


Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

The time!!

Let's JUMP into HAPPINESS!!


Being happy is overcoming "destination addiction," which is defined as "living in the not-now."
"It's always about tomorrow, so you're chasing 'more,' 'next' and 'there,'

"You promise yourself that when you get there, you'll be happy.
And I promise you, you won't, because you'll always set another destination to go for.


"If you are unhappy with your life or looking to improve, there are two things you can do:

"Learn to let go of our past, we have to give up all hopes for a perfect past.
Let the past go, it's gone." After that, "Take a vow of kindness.


Be kinder to yourself and to others.

It’s a risk to follow your joy, but if you don’t you die a bit everyday…

Chose happiness and don’t be afraid to move forward…

Follow what is right and real and truth for you and then you will know the meaning of HAPPINESS!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

todos diferentes todos iguais


iuuuuu
Doesn´t look familiar????!!!

...

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... não existe caminho para a Felicidade ...

a Felicidade é o caminho!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

sábado, 16 de agosto de 2008

I wonder...

Am I doing my absolute BEST?

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

RESISTIR

Quando se descobre que nos mentiram, traíram e enganaram perdemos o chão, pensamos que não vamos conseguir resistir. Quando descobrimos que alguém que nos era caro morreu e que não dissemos nada, pensamos que não vamos resistir. Quando descobrimos que a realidade não anda a par e passo com a vida, e que tantas vezes uma nos falta enquanto que a outra sobeja, pensamos que não vamos resistir. Quando, enquanto caminhamos, o amor se senta e pára, pensamos que não vamos resistir. Quando num emprego que supúnhamos duradouro e seguro somos dispensados, pensamos que não vamos resistir. Quando nos retiraram, porque não sabíamos gastar o tempo sozinhos, o que nos mantinha ocupados, pensamos que não vamos resistir. Quando vivíamos dentro e, sem que se percebesse, nos puxaram para fora, pensamos que não vamos resistir. Quando nos sentimos sozinhos numa multidão, num tempo, num sítio, pensamos que não vamos resistir. Quando sentimos que não nos alegramos a meio da semana, pensamos que não vamos resistir. Quando sentimos que não nos amaram como deviam mas como podiam, pensamos que não vamos resistir. Quando descobrimos que disseram mal de nós nas nossas costas, pensamos que não vamos resistir. Quando descobrimos que é impossível perdoar, mesmo o que desconhecemos, pensamos que não vamos resistir. Quando reconhecemos que saber mais é, sempre, saber menos, pensamos que não vamos resistir. Quando nos descobrimos diferentes, dos outros e do que um dia acreditámos ser, pensamos que não vamos resistir. Quando notamos que não fazemos tudo sozinhos, que não nos acompanhamos, que vamos envelhecendo, pensamos que não vamos resistir. Pensamos que não vamos resistir. Mas só pensamos. A esperança é sempre mais teimosa, mais obstinada que nós próprios. Quando estamos quase, quase a desistir, por uma razão qualquer, acreditamos que ainda não acabou. Acreditamos que ainda não é tarde. Recomeçamos sem memória. Dormimos em cima de um pretenso pesadelo. Um pesadelo que exagerámos, que promovemos. Confundimos tolerância com paciência. Não temos roupa para vestir a tristeza. Levantamo-nos nus. Saímos debaixo do nosso corpo. Lavamo-nos numa inspiração longa. Vestimo-nos numa expiração maior. Sem qualquer intento que seja, sorrimos. Iniciamos a marcha descalços em algodão. A cada palavra dita, ouvida, escrita, lida, abrimos os olhos. Nunca será tarde demais. Um dia antes de nos extinguirmos, uma hora antes, nunca será tarde demais. Sobrevivemos apesar de, depois de, antes de.
Sobrevivemos em nós.
* dedicado a uma amiga que, de momento, pensa que não vai resistir.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

PARA PARTILHAR

20 dicas para um dia (ainda) mais feliz...

-Elogie 3 pessoas por dia
-Tenha um aperto de mão firme
-Olhe as pessoas nos olhos
-Gaste menos do que ganha
-Saiba perdoar a si mesmo e aos outros
-Trate os outros como gostaria de ser tratado
-Faça novos amigos 
-Saiba guardar segredos
-Não adie uma alegria
-Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados
-Aceite sempre uma mão estendida
-Sorria
-Tenha suas contas em dia
-Não ore para pedir coisas. Ore para agradecer e pedir sabedoria
-Dê às pessoas uma pessoa segunda chance
-Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso
-Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas
-Dê o melhor de si no seu trabalho
-Seja humilde, principalmente nas suas vitórias
-Jamais queira tirar a esperança de uma pessoa. Pode ser que ela só tenha isso!

Tentem aplicar isto no vosso dia-a-dia.





...

... a warrior does not give up what he loves ... he finds the love in what he does!

... Peaceful Warrior

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

“Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as
tuas lutas terrenas.
O teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.
Os teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com a tua própria afinidade.
Portanto, o teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
O teus pensamentos e vontades são a chave de teus actos e atitudes...
São as fontes de atracção e repulsão ao longo da tua vida

Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está nas tuas mãos.
Reprograma a tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
Qualquer Um pode Começar agora e fazer um Novo Fim"


(Chico Xavier)

Será que eu vou?

"O nosso primeiro passo: Flexibilidade para encarar os nossos medos e transformá-los em desafios!
Depois a vida encarrega-se de dar uns passinhos por nós...que nos servem de empurrao para nao desistir!!"


Ana in Medan - Lake Toba - Indonésia.

A insustentável leveza do H


A insustentável leveza do «h»

O que quer que seja que estejamos a aprender, é-nos dito para entender a lógica, essa
espécie de magia que torna tudo mais simples. Essa palavra-chave que encadeia, ordena
e torna racional o que for, para que assim se possa assimilar.
Há uma certa ordem no modo de ser das coisas, gatinhamos antes de sermos capazes de
andar, aprendemos as vogais e os ditongos antes de começarmos a ler.
Há um «sentido» que afasta o caos e impede a anarquia; uma razão que explica e nos
faz perceber.
Tinha isto como inabalável ate ser posta a prova por uma criança que me confrontou,
cheia de entusiasmo, com a sua perplexidade: Porque é que existe o «h», no início de
certas palavras? Para que?!
Já me tinha visto envolvida em batalhas do género. Acompanhar a difícil jornada de
começar a ler, implica entrarmos num terreno algo pantanoso de desafios pertinentes.
Obriga a pôr de parte a arrogância adulta, para fazer frente a questões, como: porque é
que o «o» ás vezes faz de «u».
No fundo com o olhar ávido e brilhante de quem quer entender, perguntava-me, porque
é que não fazem as coisas mais simples, com mais lógica?
A crítica e a ousadia que subentendia, não tinha por alvo nada em concreto. Apenas uma
curiosidade: Para quê o «h»?
Nunca fui «boa» a português, mas conseguia de certa forma ludibriar e justificar
algumas regras básicas, mas nem por isso simples, da nossa língua. Muitas vezes
socorri-me da gramática, inúmeras da minha imaginação que criou a história do «Reino
das Letras».
Desta vez fui apanhada de surpresa! Caramba?! O «h» não serve para nada. No limite,
para sustentar a produção de erros ortográficos ou transtornar qualquer estrangeiro que
se lance na odisseia de querer dominar o nosso português. O «h», ordena o cérebro a ir
ao ginásio combater a preguiça da memória, pois que outra forma há de sabermos que
têm h, senão tivermos decoradas as tais palavras?
Espantou-me a magnificência da questão: Porque ou para quê esse género de «hs»?
Apeteceu-me responder de imediato: Oh Não serve para nada! Em vez disso falei
(tentando ter alguma graça) – por isso lhe chamam h mudo.
Foi pior. O seu ar estupefacto a olhar para mim. Não disse, mas sei que pensou: Mas as
letras servem para fazer som…
Continuei com a minha explicação, desviando – que arte têm os adultos nesta matéria –
para algo que a minha criatividade sugeria poder-me ajudar. O «h» serve para o «che»,
o «lhe», o «nhe»…Segui a retórica que já confessei ter usado, sobre as personagens do
reino das letras. Tal como o «q» é o melhor amigo do «u» e anda sempre com ele,
também o «h», ajuda o «c», o «l» e o «n» a terem uma vida mais plena e preenchida.
Mais uma vez os seus olhos cruzaram os meus, e apesar de acenar como quem
concorda, o seu ar desconfiado, era evidente. Afinal não lhe tinha respondido à questão.
Não era sobre esse «h», que queria saber, (esse de certa forma tinha uma utilidade e
fazia sentido) era sobre o outro! Mas o «Mirmo» ia começar no canal Panda e os TPC
estavam feitos, por isso, fez o que faz frequentemente quando não se contenta com a
resposta, adia a ofensiva da inquisição para uma altura que considere mais conveniente.
(é certo que as crianças nunca desistem)
By Catarina Aragão
Fiquei a pensar. Que esperto... E sim, caramba! Para quê esse «h»?!
Porque o aceitamos tão facilmente, porque não o questionamos quando nos ensinam, ou
se o fizemos (e duvido porque não vejo muitas crianças a deterem-se em tal
problemática), porque esquecemos esse brio de consternação?!
Enquanto reflectia na perspicácia do meu filho, lembrei-me dos inúmeros «hs» da nossa
vida. Da minha principalmente.
Do que não faz sentido, mas é.
Do que não notamos mas está lá. Do supérfluo que interiorizamos como prioritário. Do
escusado que transformamos em imprescindível….os «hs» pesados, que nos tocam sem
dó nem piedade.
O «h» chato que temos que aturar, o «h» triste do desgosto de amor, o odioso «h» da
doença, o terrível «h» do sofrimento, o «h» injusto, o «h» que com brutalidade nos leva
alguém querido. O misterioso «h» da fragilidade da vida, que nos transforma com o seu
silencio ensurdecedor.
O «h» avassalador que não compreendemos e somos obrigados a admitir. O «h» que
não queremos e acontece, o que desilude, baralha, magoa.
Os «h´s» mudos, e os outros. Aqueles que com alguma esperança e muito custo,
conseguimos que tenham alguma utilidade… que nos tornem mais fortes e melhores.
«Hs» que nos são impostos, e que simplesmente existem.
Sorri, o «h» do principio das palavras não é de todo importante, principalmente quando
comparado com estes. Talvez, no limite este «h gramatical» sirva para aprendermos a
lidar com os restantes.
Quis dizer-lhe: - Sabes, não é para perceber, é para aceitar.
Mas achei duro de mais para os seus ingénuos 6 aninhos, e quis preserva-lo, ele ia ter
que se conformar na mesma. Era o seu primeiro «h».
Fui dormir, e agradeci a Deus pela voz critica e atenta do meu filho. Pela sua forma
extraordinária de ver o Mundo. Pedi que o conservasse assim: Puro. Capaz de ver os
«hs». Corajoso para reclamar os obsoletos e sereno para acatar os que nos fazem
crescer.
Disse baixinho, quase para mim mesma, esse «h de início das palavras», é levezinho e
sim, não se justifica.
Ainda bem que reparaste meu adorado filho….

In Meu Mundo de Mãe
By Catarina Aragão

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

MAR

Se há tema que nos une, é este.
Esta força da natureza que tanto ampara as nossas angustias e tanto limpa as nossas almas.
Qual de vocês não se refugia na sua imensidão? Na sua cor? Na sua beleza?
Nele procuramos força e energia. Paz e serenidade. Romantismo e diversão.
Ele é que ouve as nossas maiores lamentações, carrega os nossos desabafos e mesmo assim, permanece IMeNsO, PrOfuNDO, INFInITO, AzUl, FoRtE...PuRO.
Quando for grande, quero ser igual ao MAR.
Espero que todos nós vivamos a nossa vida, simplesmente… de frente para o MAR.

A BELEZA DO MAR

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim,
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim.


Sophia de Mello Breyner Andersen
1919-2004

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... find a rainbow and live your world of dreams and always remember that life is better than it seems!
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terça-feira, 5 de agosto de 2008

Análisar o TER / SER...

São sinais dos tempos em que vivemos ... tempos de falência do prazer e do amor ... falência de principios, de solidariedade, do verdadeiro humamismo, do interesse pelos outros, da verdadeira descoberta de cada um ... 
São tempos complicados...onde cada um está interessado no seu sucesso material, nas coisas superficiais desta vida ... onde o "ter" se transformou no grande objectivo do estar ... 
Essa maneira de estar na vida preenche muito poucas almas como as nossas, pois o prazer do "ter" esgota-se com o simples ter ... 
Outra coisa mais interessante é preocuparmos-nos em nos descobrir como pessoas,com parte de um todo, onde a cada momento podemos ser melhores, onde vamos descobrindo o que não queremos, com a certeza que todo o tempo temos para descobrir o nosso verdadeira "ser"... 
Só temos que aprender a gostar dos nossos pequenos "seres", ter paciência para esta longa caminhada da vida... 
Só assim é que teremos um verdadeiro"ser", um verdadeiro olhar da vida, de nós proprios e dos outros... 

Pois não ter nada de pouco(o ter) e ter muito de bastante(o ser) , devia deixar-me muito feliz.... 

...

Se achar que precisa voltar, volte!
Se achar que precisa seguir, siga !
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada.

Fernando Pessoa