TENDEMOS a conotar a felicidade com a
realização de determinados objectivos.
Mas quando os atingimos percebemos,
recorrentemente, que a felicidade não se
encontra aí.
Onde vamos não é importante se,
quando chegamos, continuamos a ser a
mesma pessoa que partiu. O que temos
também não faz a diferença porque há
sempre mais coisas para querer.
Até que sejamos felizes com quem somos,
não encontraremos a felicidade em
qualquer outra coisa.
Divertimento e prazer são sensações
que experimentamos durante um acto
ou evento. A felicidade é o que sentimos
fora dessas experiências. Antes ou depois.
Antes e depois. A felicidade é uma
atitude.
Tal como o sucesso, a felicidade não é
um destino, mas uma viagem. A felicidade
é algo por que nos esforçamos individualmente,
não algo que dependa do que
nos acontece, ou do que outros possam
fazer por nós, ou em relação a nós. A felicidade
é algo que devemos encontrar
dentro de nós porque é aí que ela está.
Não fora. Não nos outros. Não no que nos
acontece.
A nossa felicidade depende unicamente
de nós. Para sermos felizes há que assumir
a responsabilidade da nossa própria
felicidade.
Mesmo observando o sucesso de terceiros,
muitos não conseguem imaginar o
mesmo a suceder a si próprios. Resignam-
se à mediocridade e ao fracasso. Desenvolvem
o hábito de se focarem nos
problemas, o reforço negativo do passado,
projectando, dessa forma, desempenhos
negativos para o futuro.
Porquê? Porque grande parte de nós teve
Amor condicional na infância. Amor
condicionado pelo comportamento. E,
como tal, tendemos a reger as nossas vidas
por padrões de aceitação e rejeição
que são definidos pelos outros... E o fracasso
acaba por se cristalizar na nossa
auto-imagem!!!
A nossa felicidade depende mais do
que de qualquer outra coisa da nossa auto-
estima. De quanto gostamos de nós e
de quanto nos respeitamos.
A chave da auto-estima é a auto-aceitação.
Nós valemos a pena. Nós somos indivíduos
imperfeitos, em crescimento. Ainda
que todos nasçamos com características
diferentes, todos temos legitimidade
para aspirar à excelência tal como é definida
pelos nossos padrões.
E se a auto-aceitação é a chave da autoestima,
o Amor é a semente. A auto-estima
nasce quando temos Amor dentro de
nós e então passamos a ter condições de
o dar aos outros. O Amor é aceitação incondicional
e a procura dos
pontos positivos. O
Amor é o abandono
do medo
e o caminho
da felicidade.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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